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25 setembro 2013

A banalização do diagnóstico de TDAH em crianças


O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de ritalina, a "droga da obediência". O que está acontecendo? Uma epidemia de TDAH? Estamos falando de um vírus  Uma gripe? Quando normas sociais viram normas neurológicas, colocamos na criança a responsabilidade de uma situação que a transcende e mascaramos o seu sofrimento transformando-as em zumbis. Com isso, família e escola abstêm-se do incomodo de olhar para cada criança com um ser único que, através da sua "agitação" ou " falta de concentração" revela suas possibilidades de ajuste a um mundo que ainda estão descobrindo e diante do qual precisam se posicionar. A "doença" é sempre fruto de um campo de forças que conjugam muitos elementos e a enunciação de um "diagnostico" é antes de mais nada uma tentativa de controle e erradicação de uma manifestação genuína do ser.


Para os pais que, muitas vezes ficam totalmente perdidos em meio a tantas falas de "especialistas" e sem a menor noção de como encaminhar queixas e demandas em relação ao comportamento de seus filhos! As crianças precisam de olhar, cuidado e compreensão! Nem sempre, como pais, conseguimos realizar isso de forma satisfatória, porque as vezes simplesmente não sabemos o que fazer!! Essa é a hora de procurar ajuda profissional. Porém, não se enganem: qualquer promessa obvia e rápida de "ajuste" e "adequação" de seu filhos as "normas do mundo", será realizada as custas de um enorme preço a ser pago pela criança! 



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