Tal fato nos impõe a seguinte questão: em que vai incidir a intervenção terapêutica na psicoterapia de crianças? E a resposta para essa pergunta é simples: a intervenção do psicoterapeuta se dá no próprio brincar da criança.
É na linguagem do brincar que o psicoterapeuta vai encontrar a criança, uma vez que é na linguagem do brincar que ela vai se expressar, se comunicar, interagir conosco e com o mundo.
Esse predomínio da linguagem lúdica, portanto, traz implicações tanto nos recursos quanto nas técnicas que vamos utilizar e, conseqüentemente, na própria postura do psicoterapeuta.
Se a linguagem predominante é a do brincar, utilizaremos recursos lúdicos como meios facilitadores da comunicação e da expressão; e a partir das atividades desenvolvidas com esses recursos, o brincar propriamente dito, utilizaremos técnicas que tem por objetivo desenvolver, ampliar, esmiuçar, elaborar, desvelar, aquilo que a criança traz por seu intermédio.
Portanto, o brincar da criança é o centro da terapia; crianças brincam em terapia e, com isso, não estão perdendo tempo ou gastando o dinheiro dos pais. É assim que ela mostra quem é, suas limitações e possibilidades em um dado momento.
Isso demanda do psicoterapeuta uma postura e uma disponibilidade bastante diferente do trabalho com adultos e mesmo com adolescentes: entrar na linguagem lúdica, conhece-la e utiliza-la para suas intervenções.
A
"Basta imaginar e ele está partindo
sereno e lindo
se a gente quiser, ele vai pousar,,,"
...
Bom dia e boa semana a todos!!!
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